Coração, Coração

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

trinca de maça

Estou prestes a iniciar o sermão aos peixes do Padre António Vieira. Uma das coisas que me lembro das primeiras vezes que vieste ter comigo eu estava a estudar português e perguntei-te o que estavas a dar em Português, e tu com um ar de nada entusiasmado respondes-te:
 "Estou a dar o sermão aos peixes do Padre António Vieira, tu quando chegares para o ano vais ver como isto é bonito..."
 Tive logo uma má impressão da obra, e este ano quando a professora falou na obra eu lembrei-me imediatamente de ti, sem escolha, sem raciocínio, sem mesmo opção. Apareces-te de Repente na minha memória.
 E sinceramente não entendo como ainda escrevo sobre ti.



Hoje passei mais um dos meus riscos, aqueles que corro, aqueles que arrisco sem pensar nas consequências porque só penso no meu bem estar, e voltei a pisar o risco, voltei quase a ficar sem nada, por ser demasiado impulsiva, por gostar de pisar o risco, e de não fazer as coisas da melhor maneira. Por ser egoísta,  por ter a mania que saio sempre ilesa de tudo. Hoje foi mais um grande risco.


hoje sou branca de neve. 

1 comentário: