Coração, Coração

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Hoje tive mesmo muitas saudades, hoje talvez tenha o que não queria ter e não tenho o que queria. Hoje eu sei, que nunca soube dar valor ao que tinha, hoje tenho de agradecer aos meus pais por tudo, hoje tenho de agradecer ao meu "irmão". Hoje acho que aprendi a dar um pouco mais de valor a certas coisas, aprendi a aproveitar oportunidades, tomar decisões difíceis, e saber que as decisões tomadas foram as melhores.
 Obrigado a quem esta comigo, e uma eterna esperança de que aqueles que estão afastados se voltem a aproximar um dia, um dia... E espero que esse dia seja rápido, pois o tempo voa, o tempo custa, o tempo dói e o mais duro é que nunca volta atrás. Obrigado por tudo aquilo a que eu até aqui passei. Obrigado a todos os que estão e os que se foram e até aqueles que sem querer ou por querer se estão a ir.






terça-feira, 15 de novembro de 2011


Antes de mais 1-0 ganho eu... Ganho eu porque sempre tive razão, porque eu é que sabia e sei... E quanto a ti eu sou a dona da razão. Não tens autoridade nenhuma para dizer que aquilo que eu digo não é verdadeiro. Eu sei, eu sempre tive razão...
Quanto a esta frase hoje não me quero prolongar muito mais, vou deixar um exerto de um livro da Margarida Rebelo Pinto que diz muito, que diz tudo, que explica tudo e mostra mais uma vez que eu tinha razão, por isso 2-0 ganhei eu mais uma vez !

"Não sei como começar esta carta, nem sei se ela fará algum sentido, mas preciso de te transmitir tudo o que ficou por dizer, antes que rebente de mágoa e de tristeza, antes que os dias se sucedam num absurdo tão vazio e idiota que perca a vontade de viver.
Tenho à minha frente o caderno que te comecei a escrever, uma espécie de diário da minha paixão contida por ti, aquele que nunca quiseste ler, embora me tivesses alimentado a esperança de um futuro longínquo, que um dia talvez pudéssemos partilhar, um projecto de vida futura que nunca passou da minha imaginação ou do teu delírio. Mas de que vale o amor sem um futuro sonhado, mesmo que nunca se concretize?
Toda a nossa existência tem por condição a infidelidade a nós próprios. Fui muitas vezes na minha vida, infiel aos outros, mas sobretudo a mim própria, quando me recusava a escutar o meu próprio coração.
Olho para trás e vejo com tristeza que os meus erros contaminaram as recordações do tempo em que ainda não os havia cometido e isso faz-me sentir culpada de coisas que não fiz. Por isso aplico a mim mesma uma espécie de autoflagelação, esperando que a dor infligida apague a original e, quando a segunda se esfumar, pouco mais reste da primeira, a não ser o sabor eterno e amargo de uma perda irreparável.
O primeiro erro que cometi foi ter-me apaixonado por ti. Não sei ainda hoje explicar o que me aconteceu. É como se de repente tivesse saído de dentro de mim própria e assistisse ao desenrolar da paixão que crescia desmesuradamente, sem quereres ou saberes, tenhas tocado nos pontos cardeais da minha insegurança e deles se tivesse acendido uma luz que segui, cega e surda, como os insectos numa noite de Verão à volta de uma lâmpada que alguém se esqueceu de apagar. Mas o amor é mesmo assim: absoluto, estúpido e tudo menos sensato. Ou talvez me tenha apaixonado apenas pela tua imagem e, quando te tornaste real aos meus olhos, te tenha adaptado a um ideal humanamente perfeito, à luz do meu desejo. De qualquer forma, apaixonei-me por ti e esse foi o erro primordial, o primeiro de todos, provavelmente o único importante. Os outros erros nunca se teriam dado se este primeiro não tivesse crescido como uma bola de neve perdida numa avalanche.
O segundo erro, e deste assumo toda a culpa, foi não te ter escondido que te amava. Queria-te tanto que pensei que isso te obrigaria a amar-me. Como fui burra e infantil! O amor e a gratidão nada têm a ver um com o outro, embora ambos mascarem estados de afecto. O amor não se procura. Simplesmente vem-nos parar às mãos e só amamos o que é diferente, mesmo que nos pareça de algum modo semelhante. Tu tens essa diferença, que me cativou. Mas devia ter aprendido a escutar os teus sinais e a decifrá-los, antes de me denunciar com os meus, bem menos subtis, bem mais temerários. Sou uma guerreira, o amor é a minha arma. O meu coração é o meu escudo, avanço sem lança nem capacete, caio e levanto-me as vezes que for preciso, mas não paro nunca. A não ser que o caminho se feche. Quando te foste embora, percebi que a tua porta se tinha fechado para sempre. O coração quando se fecha faz muito mais barulho do que uma porta, e acredita, oiço ainda o barulho do teu silêncio, como uma pedra encostada à garganta. Mas serviu-me para aprender algumas coisas, entre as quais que estar quieta também é uma acção. E ao ficar quieta, consegui parar de sonhar, e comecei a viver cada dia um atrás do outro, a sair para a rua e respirar o ar aquecido pela luz do Sol como uma dádiva de Deus. Quando sonhamos muito corremos o risco de deixar de viver neste mundo, passamos para outra dimensão e não raras vezes transportamos connosco aqueles que amamos. E aquilo com que sonhamos, passa a ser nosso desejo e é em função disso que respiramos, vivemos, adormecemos e acordamos.
O meu terceiro erro, já te disse qual foi. Caímos num duplo equívoco: nunca acreditaste que eu gostasse de ti e sempre gostei; nunca acreditei que não me amasses e afinal não chegaste sequer a gostar de mim. No amor, os homens são paranóicos e as mulheres obsessivas. Eles não acreditam no amor delas e elas não admitem a falta de amor neles.
Amei-te de uma forma desajeitada, arrebatadora e incondicional, sempre querendo e desejando o melhor para ti. O melhor, só tu mesmo poderás encontrar e hoje estou certa que não passa por mim.
Não é a dor da rejeição que me massacra, é a dor de saber que nada poderá sobrar deste amor. Que a amizade não tem espaço nem voz entre nós.
Cada vez mais acredito que amar é dar e tudo o que não é dado, perde-se. E que a amizade é talvez a mais bela forma de amor, porque é gratuita e intemporal, não precisa de promessas nem de carne, nem se desfaz com zangas, nem se desvirtua com o tempo. Mas não te posso dar o meu carinho, o meu afecto, o meu amor domesticado em amizade, se nem sequer tens a grandeza de abrir os braços para a receber. Com a morte deste amor por ti, morre também uma parte de mim, algo cujos contornos não consigo ainda delinear mas que com o tempo perceberei, quando a alma apaziguada fechar as feridas desta minha dor derrotada e passiva perante o teu silêncio e a tua mascarada indiferença.
Mas é melhor que nunca mais se cruzem os nossos olhares, é melhor que a palavra adeus seja mesmo essa e não outra. Chegámos ao fim do caminho. A partir daqui todas as palavras serão inúteis.
Nunca saberei até que ponto ages com o coração ou apenas com a cabeça. Até que ponto te entregas ou apenas jogas. Até que ponto sentes e ages, ou apenas observas. E é por nunca ter sabido quem és, que um dia te conseguirei esquecer."

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Esta foi mais uma que me prendeu, que me deixou sem palavras… Foi mais uma em que eu disse “porra isto é mesmo verdade, e faz tudo sentido”. Em todas nos conseguimos rever um pouco, mas o melhor é que ao vermos temos contacto directo com a realidade, porque por vezes nós sabemos o que devemos fazer, mas não o que queremos fazer, então arranjamos mil e umas desculpas para não o fazer, dizemos mesmo que não sabemos o que fazer, para nos tentar convencer que não sabemos mesmo… Na verdade sabemos, sabemos o que está correcto, mas muitas dessas vezes não queremos seguir o que está correcto, e então tentamos manipular aqui ou ali, mas na verdade quando nos deparamos com mensagens destas, com imensa frontalidade não existe margem par fugirmos, aceitamos e dizemos que é verdade, tal e qual como esta.
                Muitas das vezes sentimo-nos indecisos, sentimo-nos perdidos, sem rumo sem noção do caminho a seguir no entanto isso acontece quando a cabeça nos diz o que está correcto mas nós cismamos em ir para o lado do coração, e acreditem que custa muito rejeitar o coração. Perder a cabeça é fácil! Quem nunca perdeu a cabeça? Quem nunca fez uma loucura, por mais pequena que seja? Mas o coração… O coração nunca ninguém o perdeu, isso por alguma razão… Usamos mais o coração do que a cabeça… No entanto quando o coração comete muito erros só temos de ir para o lado da cabeça, é a única opção! Ou vamos pelo lado do coração, caímos outra vez na armadilha e acabamos enganados novamente, ou então seguimos a cabeça, ganhamos estatuto para nós próprios, orgulho, e fazemos o correcto… Quando estamos neste impasse, de ir ou ficar, de seguir em frente ou esperar, mais vale a pena seguir… Por várias razões!
Como costumo dizer, o tempo não Pará exclusivamente para nós, nem para pensarmos, nem para nos organizarmos… Ele correr sem demora, ele evapora totalmente, e a nossa vida não é propriamente longa para desperdiçarmos tempo com pessoas que não merecem, com coisas que nunca vão dar resultado, e por estados que não vão passar do mesmo. Por isso o melhor é mesmo ir… Pode custar porque custa, deixar algo para trás, ou então pensarmos que ficou algo para trás, mas na verdade não havia outra maneira se não o fazer, não havia outra hipótese, a melhor solução, o que estava mais correcto era mesmo seguir em frente e esquecer tudo o que foi vivido até aí… Sim, no entanto existe a outra opção que eu não me ia referir em cima que é ficar… Ficar à espera de algo que não sabemos bem o que é, se vêm, se vai acontecer, quando, onde, e durante quanto tempo… Não sabemos de vai valer a pena, não sabemos nada… A única coisa que temos a certeza é que enquanto esperamos, estamos a perder muito tempo da nossa curta vida…
                Para mim, a melhor solução continua a ser “ir”. A única, mas única excepção que acho que devemos esperar é quando fomos nós que erramos e estamos arrependidos… agora, não devemos esperar por quem nunca nos irá dar aquilo que nós merecemos verdadeiramente, por isso segue-se … Segue-se porque seguir é sempre a melhor opção… O próximo é sempre melhor!


P.S (Sou da opinião que só existe um grande amor uma vez na vida, e é esse o único que vai ficar para sempre)
Eu conheci o meu à uns grandes anos…

domingo, 13 de novembro de 2011



Esta frase é uma das que mais utilizo no meu dia-a-dia... Não sei se é uma maneira "feliz" de conviver com aquilo que me acontece, mas a verdade é que é uma maneira saudável de aceitar tudo o que a vida nos dá, de bom ou de mau. Acho que o nosso Mundo é cheio de mistérios, que nunca ninguém vai conseguir decifrar, e nem deve, pois se o conhecêssemos verdadeiramente de certeza que não íamos gostar dele, e é este mistério que nos possibilita acreditar que o amanhã será melhor.
 Não quero que as pessoas tenham as mesmas convicções que eu, mas no entanto eu acredito que tudo tem uma razão para acontecer, pois entanto como me explicam que com tantos milhões de pessoas que existem no Mundo, com 365 dias por ano, 24 horas por dia, 60 minutos por hora, e 60 segundos por minuto, como é possível cruzarmos-nos com pessoas que nunca vimos no Mundo, cruzarmos-nos talvez com a tal pessoa, a tal cara metade, pois na verdade podíamos até visto um casaco bonito na montra anterior, e ficar a adora-lo uns segundos e o cruzamento com essa pessoa já não seria possível, mas no entanto aconteceu... Mas na verdade isto acontece tanto para as coisas boas como más, a isto dá-se o nome de destino, e eu acredito. Acredito que quando nascemos já temos o nosso caminho traçado, no entanto temos algumas possibilidade de o mudar, temos uma margem de erro e não funcionamos como robôs, temos vida própria.
 As coisas más acontecem na mesma proporção, acontecem porque têm de acontecer e não existe volta a dar,  a diferença é que quando as coisas boas acontecem não nos questionamos, o que fazemos é ficar felizes e continuar, só que quando a vida nos prega uma partida, caímos e aí paramos, lamentamos-nos e perdemos imenso tempo a questionarmos-nos o porquê de sermos nós? Pois só sabemos o que a vida real quando caímos, e nesse momento parece que já nada faz sentido, como se a vida fosse feita para vivermos sempre em constante felicidade, mas não é...
O problema é nunca vermos o lado bom das coisas, porque se pensarmos bem, por exemplo quando uma relação termina, no inicio ninguém percebe nem entende ou não quer entender, porque se pensarmos bem, acabou porque não era para ficarem juntos, acabou porque esse caminho não ia ser o melhor para ti, acabou porque tinha de acabar, e acabou porque era o melhor que se podia fazer... No momento ninguém entende, mas é a verdade...
Tal e qual quando perdemos alguém, por exemplo numa morte... Nós achamos que as pessoas são imortais, que ficamos eternamente bem com aqueles que gostamos, mas não é assim, e custa quando isso acontece, custa porque mais uma vez não percebemos, mas a verdade é que o caminho dessa pessoa chegou ao fim,e já nada mais havia  fazer... Mais uma vez o destino actua sem dó nem piedade...
 Tudo acontece por alguma razão... Só temos de estar de olhos abertos e ver qual a razão que levou a que algo nos acontecesse...
E só mais uma coisas, a felicidade bate à parte de todos, podemos é ter o azar de no dia em que ela bater não estarmos em casa...
Depois de muitas imagens vistas nos fb, em que traziam mensagens ao qual todos nós nos identificamos aqui ou acolá, desta ou daquela maneira vou passar a publica-las aqui,e falar sobre tal. Isto porque gosto de escrever com tema obrigatório, pois se fosse a escrever o que queria não passariam de frases soltas. E frases soltas apenas fazem sentido para mim.