Coração, Coração

sábado, 25 de setembro de 2010

escuta

Cria-se ideias, ou até ideais sobre as coisas e procuramos tanto uma coisa inexistente algo que não se encontra, algo que não existe, é apenas uma ficção aos nossos olhos. Por muito que nos digam as coisas, uma , duas ou três vezes nós vamos sempre a achar que as coisas connosco vão ser diferentes, que connosco nada acontece e que para nós tudo é melhor mas as coisas não são assim. Só dá-mos conta do erro, quando já caímos nele, quando já é tarde e estamos no fundo do buraco, e quando parece que o buraco é tão fundo que nunca vamos conseguir fugir dele. 
 E no dia em que te conseguires libertar não vale a pena avisares as outras pessoas para o erro em que caíste para elas não caírem porque elas vão ser exactamente como tu... Não vão ouvir, vão achar que com elas as coisas vão ser diferentes, vão ser melhores e essas pessoas também vão ser como tu, que só vão dar conta do erro quando já caíram no fundo, por isso não vale a pena, a sério não vale, todo o ser humano é assim. É inútil e não aprende com os erros dos outros mas sim apenas com os seus próprios erros, e mesmo os seus próprios erros eles nem se dão conta, eles fingem que nada aconteceu e voltam atrás para reviver o erro novamente porque mesmo sabendo que foi um erro, sabem que gostaram e voltam atrás para cometer o mesmo erro e aí param no tempo, aí não avançam e quando dão conta uma grande parte da vida deles já passou e eles continuam ali, sozinhos, parados no tempo, sem nada nem ninguém a quem se encostar, a quem se apoiar.
 A vida dá-nos oportunidades e nós só temos de as abraçar, abraçar como se abraça o tempo e não deixa-las fugir nem por um segundo, porque sei que é aquilo que quero e temos de ter mais cuidado para não voltar a cair. 
Afinal de contas, à primeira todos caem, à segunda só cai quem quer.


( O jogo de apresentação dos seniores é quarta e nós vamos todos lá estar sim?)

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